Um sorriso bonito é um grande cartão de visitas, mas, para conquistá-lo, os cuidados devem começar desde cedo. É preciso ficar de olho, mesmo que a gargalhada que tanto derrete as mamães ainda seja totalmente desdentada. A higiene bucal deve ser feita desde o nascimento, os bons hábitos precisam ser adquiridos logo no começo e os cuidados da mamãe orientados por um especialista são indispensáveis. Isso tudo sem se esquecer, é claro, de que a atenção é obrigatória desde a gravidez. “O desenvolvimento do dentinho do bebê é originado ainda na fase intrauterina, através do germe dentário, uma estrutura embrionária de onde derivam o elemento dental e suas estruturas de suporte”, explica Flávia Amatto Gugliotti, odontologista da Clínica Dourado Odontologia (SP).
Sendo assim, a importância de uma alimentação saudável e balanceada para a gestante é reiterada por Gugliotti: “É fundamental alimentar-se adequadamente, evitar o fumo e a ingestão excessiva de flúor. Além disso, a futura mamãe precisa manter bons hábitos de higiene bucal”.
Tudo limpinho
Nada de esperar os dentinhos aparecerem para se preocupar com a saúde bucal do bebê. “Mesmo antes do aparecimento do primeiro dente, a boquinha do bebê deve ser higienizada para remover resíduos do leite”, orienta a odontologista. Nos primeiros meses, enquanto os dentes ainda não passaram pelo processo de erupção, a limpeza é feita com uma gaze ou fralda umedecida com água destilada ou filtrada. “Enrole a gaze ou fralda molhada ao redor do dedo indicador e passe por toda a boca do bebê, limpando a gengiva, as bochechas e a língua”, diz.
Segundo Flávia, a higienização correta reduz consideravelmente a quantidade de bactérias nocivas à saúde bucal do bebê. “Além disso, desde pequena a criança se acostuma com a intervenção na boca, não dando trabalho quando começar a ir ao odontopediatra”, aconselha Gugliotti. Com o nascimento dos dentes, por volta dos seis meses de idade, a fralda ou gaze é substituída por uma dedeira. Com pouco mais de um ano, quando o número de dentinhos for maior, a escova de dentes pode ser utilizada sem pasta. “O creme dental só deve ser usado sob orientação do odontopediatra,
que indicará quando iniciar o uso e qual creme deve ser utilizado, já que não deve conter flúor devido à imaturidade da deglutição”.
O creme dental fluoretado só poderá ser utilizado após os 2 ou 3 anos, fase em que a criança já sabe cuspir o excesso. Antes disso, ela pode engolir todo o flúor que, em excesso, pode fazer mal à saúde dos dentes permanentes. “Já o fio dental é recomendado desde o surgimento dos primeiros dentes”, completa Flávia.
Lá vêm eles!
Por volta dos seis meses, o pequenino precisa superar a etapa do aparecimento dos primeiros dentinhos que pode causar incômodos. “Nesta fase, a gengiva do bebê pode apresentar sintomas como irritação e vermelhidão, além de estado febril, diarreia e salivação aumentada”. Mesmo que o bebê pareça irritadiço, o momento não requer muita preocupação. “Para aliviar a coceira, ofereça mordedores de borracha próprios para massagear as gengivas”, sugere Flávia. Experimente colocar o mordedor na geladeira. O frio pode ajudar a acalmar a região inflamada da gengiva.
Cuide dos dentinhos!
Esqueça-se da ideia de que os primeiros dentinhos não precisam de cuidados porque serão substituídos. Os dentes de leite (chamados de “decíduos” pelos especialistas) têm grande importância e merecem toda a atenção. “São eles que guiam o nascimento dos dentes permanentes e abrem os espaços para a dentição posterior. E mais, eles são essenciais para uma boa mastigação e a fala”.
Meu primeiro dentista
Não existe uma data específica para a primeira visita ao odontopediatra, mas a recomendação é que aconteça logo que os primeiros dentes aparecerem. A primeira consulta é importante para que possa haver orientação adequada sobre higienização da boca. “Hoje em dia, fala-se muito em odontologia preventiva, e não curativa. Ou seja, a criança vai ao dentista para aprender a se prevenir de doenças. Muitas vezes, a intervenção não será necessária se o pequeno aprender os hábitos saudáveis desde cedo”, complementa Flávia.
É importante salientar que os traumas dos pais não devem ser passados para os filhos, o que é muito válido quando o assunto é dentista. “Qual o profissional que nunca ouviu os pais dizerem para o filho assim que entram no consultório: ‘Calma, filhinho! Não vai doer’. O pequeno logo pensa por que deveria doer e fica apreensivo sem motivo”. Se os pais têm medo de dentista, é válido fazer uma consulta com o odontopediatra antes do bebê. É uma forma de adquirir a confiança e a segurança que precisam ser passadas aos pequenos.
Grande vilã
Quando o assunto é chupeta, Flávia enfatiza: “Não existe nada de lenda. É prejudicial, sim!”. A chupeta pode causar alterações na arcada dentária. “Exemplos clássicos são as mordidas aberta e cruzada. A criança fica com os dentes tortos e a face desarmônica, isto é, um lado do rosto diferente do outro, o que contribui para que ela tenha dificuldades de
mastigar, deglutir e falar”, exemplifica.
A sucção da chupeta deixa os músculos das bochechas, dos lábios e da língua flácidos, o que pode trazer também prejuízos para a mastigação, a deglutição e a fala, já que a criança não terá força na musculatura para executar alguns sons. “A respiração é outra função que também se altera, pois faz com que o bebê respire muito pela boca, principalmente, à noite. A respiração oral ocasiona alteração de postura e nas arcadas dentárias, sono agitado e roncos”, diz a odontopediatra.
E se, mesmo com tantos argumentos contra a utilização da chupeta, ela for inevitável, tente minimizar o tempo e a frequência de sua utilização. Não deixe a chupeta presa à roupa ou ao alcance da criança. É a mamãe quem deve administrar as horas de uso. Além disso, assim que o bebê adormecer, remova o objeto lentamente de
sua boquinha.
Fique de olho!
A cárie de mamadeira é muito comum em crianças de até dois anos de idade e está associada ao consumo de líquidos açucarados antes de dormir. O costume de se fazer isso favorece o aparecimento da doença, principalmente, porque a salivação diminui durante a noite, o que reduz a proteção natural dos dentinhos e favorece a ação das bactérias. Para evitar que o seu bebê sofra com esse tipo de cárie, é recomendável não adicionar açúcar na mamadeira e realizar uma
higienização bucal antes de seu filho dormir.
Dicas da especialista
Veja algumas dicas da Dra. Flávia Amatto Gugliotti para garantir a saúde bucal e um lindo sorriso ao seu filho:
➜ Cuide da higienização bucal do seu bebê desde os seus primeiros dias de vida, criando bons hábitos desde cedo;
➜ Siga as orientações do odontopediatra sobre o uso da escova dental infantil e do fio dental logo após o aparecimento dos primeiros dentinhos;
➜ Fique alerta sobre a quantidade de flúor presente nos cremes dentais;
➜ Amamentação é sempre a melhor opção para o bebê, tanto pelos nutrientes quanto pela atividade muscular bucal (sucção);
➜ Nunca adoce a mamadeira, ainda mais no período noturno, antes de a criança se deitar;
➜ Cuidado! Hábitos como assoprar ou provar a papinha com o mesmo talher do bebê e dar beijos na boca do pequeno podem transmitir bactérias de cárie ao seu filho;
➜ Retarde a ingestão da criança de alimentos cariogênicos, como doces, balas, iogurtes e refrigerantes;
➜ Evite dar a chupeta ao seu bebê;
➜ Cuidado com remédios administrados durante a noite, pois a maioria dos xaropes contém açúcar.
Olá... super dicas para as mamães....
ResponderExcluirKin Baby Gel Dental Infantil, um gel balsâmico de aplicação tópica, formulado a base de extratos vegetais com o objetivo de cuidar de forma eficaz e natural das delicadas gengivas do bebê, que ficam especialmente irritadas e inflamadas durante a fase inicial da dentição.
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bjos mamães.