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Ai, essas vacinas!...Fundamental p/a saúde do Bebê.

O primeiro ano de um bebê é muito importante para seu de­senvolvimento. E, para que seu filho cresça saudável, saber prevenir diversas doenças é fundamental. Portanto, fique de olho no calendário de vacinação.






A novidade no calendário deste ano é uma vacina que une a tríplice viral - que protege contra rubéola, sarampo e caxumba - com a da catapora. No entanto, a nova vacina está sendo aplicada apenas nas clínicas particulares.






Uma diferença importante é a com­posição da vacina. Se forem as que são dadas gratuitamente, as vacinas são celulares, enquanto que nas par­ticulares são acelulares, ou seja, as públicas contêm células da doença em sua composição, ao contrário das dadas nas clínicas. Essa dife­rença na composição faz com que as crianças que tomam a vacina pública tenham mais reações ad­versas (como febre) do que as que tomam as forneci­das em clínicas.






Outra diferença é na aplicação da vaci­na de polio, que pro­tege da poliomielite, causadora da parali­sia infantil. As vacinas dadas pelo governo são feitas por via oral, a famosa go­tinha. Já nas clínicas par­ticulares, ela é dada sob a forma de injeção.






A poliomielite está erradi­cada no país há 20 anos, graças a um programa maciço criado para que todas as crianças tomassem a gotinha. No entanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria já se mani­festou a favor da aplicação da injeção ao invés da gotinha.






Nem todas as vacinas estão disponíveis na rede pública. Com isso, a mãe precisa levar seu bebê em uma clínica e pagar pela aplicação. Entre elas, es­tão a vacina contra a hepatite A e a pneu­mocócica conjugada 7-valente, que prote­ge contra sete tipos de pneumococos, bactéria responsável por casos graves de meningite, sinusite e várias ou­tras doenças.






A va­cina contra o rotavírus deve ser dada entre os 2º e 4º meses, sendo apli­cada com a finalidade de proteger contra a diarreia provocada por esse vírus. Já a vacina antipneumocócica, que protege contra formas sérias de infecções por pneumococos, tam­bém colabora, embora parcialmente, na proteção contra sinusites e otites provocadas pelo pneumococo.






Um grupo de médicos e pais de crianças autistas formou uma corrente nos Estados Unidos que chegou recentemente ao Brasil. Esse grupo acredita que a vacina contra o sarampo, dada quando a criança completa um ano, provo­ca autismo. O pediatra Sylvio Renan informa que essa ligação ainda não foi confirmada. “A criança autista já nasce com a doença, mas esta só começa a se manifestar quando a criança está com quase um ano. Como as datas da vacina e da ma­nifestação da doença coincidem, os pais fazem essa associação.”






De olho no calendário






Logo que a criança nasce, ela já toma a primeira dose da vacina contra a hepatite B e a BCG, que protege contra a tuberculose. É a aplicação da BCG que deixa aquela famosa marquinha no braço. Antes, acreditava-se que, se o bebê não ficasse com a cicatriz, era porque a vacina não havia sido absorvida. “Hoje, sabe-se que não existe ligação direta entre a marquinha e a eficácia da vacina. Mesmo assim, muitas mães ainda ficam inseguras”, revela o pediatra Sylvio Renan. A 2ª e a 3ª dose da hepatite B são dadas no 1º e no 6º mês de vida. Já a BCG é dada em dose única, com um reforço quando a criança estiver com 10 anos.






Com dois meses, a criança deve tomar a DTP + Hib, vacina contra difteria, tétano, coqueluche e meningite. Recomenda-se que a criança tome 3 doses da vacina com intervalos de 60 dias (mínimo de 30 dias), com um reforço de 6 a 12 meses depois da 3ª dose, preferencialmente no 15º mês de idade. Um segundo reforço, entre 4 e 6 anos de idade, também é recomendado no caso da vacina DTP, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche.






Também no segundo mês, são aplicadas as primeiras doses da vacina contra a pólio e o pneumococo, que previne contra a meningite pneumocócica, a pneumonia e a sinusite. Nestas duas últimas, a 2ª e a 3ª dose também são aplicadas em crianças entre o 4º e 6º mês.






A vacina da gripe é indicada para lactentes desde o 6º mês até os 5 anos de idade. Já as crianças que moram em áreas em que a febre amarela é endêmica devem tomar a vacina que a previne a partir dos seis meses de idade. Em áreas de transição, ela deve ser aplicada a partir dos nove meses.

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