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Cinta Pós-Parto

Um desfile de ex-grávidas famosas que recuperaram a forma em questão de dias nos deixam intrigadas com o efeito relâmpago. O segredo? Juliana Paes revelou o seu. Segundo ela, além de "fechar a boca", a boa e velha conhecida cinta é a receita da boa forma. Na sua primeira aparição pública depois do nascimento do filho Pedro, que está com dois meses, a atriz exibiu um belo corpo num tubinho preto.



Afinal, o truque de apertar e modelar funciona?O cirurgião plástico Luiz Eduardo Ematne afirma que não há comprovação dos benefícios e explica por quê: "Na gravidez, não há a desconexão da pele com a musculatura. O procedimento é intra-abdominal, diferentemente do que acontece pós cirurgia plástica - na qual a cinta precisa ser usada para comprimir a região que sofreu intervenção." A ginecologista Isabella Proença, diretora do espaço Bella Gestante e obstetra da atriz Danielle Winits, grávida de sete meses, endossa: "A cinta não é para recuperar a forma. Funciona para dar mais conforto e ajudar na postura no pós-parto".


Agora, se a intenção é só tornar o caimento das roupas um pouco mais elegante, aí sim ela é bem-vinda. "A cinta devolve a autoestima, na medida que faz com que as roupas vistam melhor na mulher no período pós-gravidez. Além de dar segurança aos movimentos", pondera Helena Junqueira, ginecologista e obstetra do Laboratório Femme, em São Paulo.


As cintas mais adequadas são as que proporcionam sensação de conforto. Se o tecido for inapropriado, a peça pode causar bolhas e machucar a pele da paciente. O material deve ser maleável, ajustável e ter a opção de abrir embaixo (principalmente para as mulheres que passaram pela cesariana). "Ainda no hospital, eu recomendo o uso da faixa da enfermagem, que as próprias enfermeiras colocam. É mais confortável", diz a ginecologista Isabella Proença.


Portanto, a cinta é uma opção paliativa. Disfarça, mas não resolve o problema. A dobradinha dieta balanceada e malhação ainda são a melhor fórmula. "A barriga só voltará a ser como era antes com o trabalho muscular, que pode começar a ser feito, em média, um mês após o parto", avisa Isabella Proença.

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