desenvolvimento neuropsicomotor de um bebê.

Quais os principais marcos do desenvolvimento neuropsicomotor de um bebê até 18 meses?


O desenvolvimento neuropsicomotor começa no instante em que o bebê nasce. Ao vir ao mundo, já está dotado de sentidos, enxerga, ouve, sente cheiros, e por essa razão chora tanto ao sair da barriga da mamãe. Segundo o Dr. Abram Topczewski, neuropediatra do Hospital Albert Einstein, várias são as atividades a serem valoradas, “audição e percepção visual já no 1º mês de vida. Sorrir, reconhecer os pais e sustentar a cabecinha, em média aos 3 meses, sentar com apoio aos 6 meses e sem aos 9, engatinhar em média aos 10 meses e andar sem apoio a partir do 1º ano até os 18 meses”, porém, caso o bebê ainda não corresponder às expectativas nos exames, não entre em desespero! Dr. Abram explica que “há vezes que pequenas diferenças no desenvolvimento motor podem ser devidas a pouca estimulação e não necessariamente a uma doença.”


Cuidados


Há algum atraso no desenvolvimento neuropsicomotor que seja permanente?


A defasagem existe se a criança demorar a apresentar respostas esperadas para a idade, “qualquer encefalopatia – danos no cérebro e sistema nervoso devidos a complicações – pode deixar como sequela atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, como por exemplo: paralisia cerebral e certos tipos de epilepsia” alerta o neuropediatra.


Desse modo, é fundamental estar sempre atenta se seu bebê corresponde aos estímulos das idades limite para detectar o quanto antes, o possível atraso. Lembrando, que essas idades limite, funcionam como uma base, um guia, “o exame clínico neurológico revelará se há (e se é permanente) alguma defasagem”, completa Dr. Abram.


Incentivando


Como deve funcionar o estímulo dos pais?


A cada dia que passa, a atividade motora do neném fica mais intensa. Querendo saber mais e mexer mais, logo os pais poderão perceber as manifestações e a personalidade do pequeno. “Amor, carinho, atenção e boa alimentação” são os estímulos que Dr. Abram recomenda. Além disso, os estímulos devem ser naturais, com as atividades do dia a dia, “respeitando as individualidades e sua faixa etária” acrescenta.