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Crianças fora da creche: perigo fora de alcance?

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Não há lugar melhor do que o nosso lar, já dizia a personagem Dorothy, do filme “O Mágico de Oz”. De fato, é à nossa casa que atribuímos características como proteção, abrigo, conforto. Mas será que, quando entra em jogo a saúde dos filhos, apenas estas atribuições são suficientes? Estas e outras preocupações permeiam a rotina das mães atentas à saúde dos filhos, seja em casa ou em qualquer ambiente em que a criança esteja.




Segundo Alfredo Elias Gilio, pediatra e coordenador médico da Clínica de Especialidades Pediátricas do Hospital Israelita Albert Einstein, é preciso chamar a atenção dos pais para a prevenção de doenças infantis por meio da vacinação, mesmo no caso das crianças que estão fora das creches ou escolas.






“Vacinar é fundamental para a prevenção das doenças infantis. Isto porque, mesmo em casa, as crianças estão suscetíveis à contaminação por meio de pessoas que vieram da rua”, alerta. O pediatra ressalta que as residências não são locais blindados contra vírus ou bactérias e os próprios pais podem transportá-los, sem saber, para o ambiente doméstico. Nestes casos, ao encontrarem o organismo dos pequenos sem a proteção da vacinação, estes vírus têm aí o ambiente propício para se desenvolver e infectar as crianças.






Para o especialista, os pais estão empenhados no sentido da prevenção, especialmente para as doenças cujas vacinas existem há mais tempo como a poliomielite, sarampo, rubéola, hepatite, entre outras. Mas isso não é tudo. “O objetivo agora é orientar as famílias sobre a importância das vacinas contra as doenças pneumocócicas (DP), que infelizmente é uma das principais causas de morte infantil evitável por vacinação”, pontua.






Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) informam que a DP causa até 1, 6 milhão de mortes anualmente em todo o mundo. E desses óbitos, cerca de 1 milhão ocorrem em crianças menores de cinco anos de idade. Isso a torna um risco significativo para a saúde pública global e uma das principais causas de morte evitáveis por vacina entre crianças abaixo dos cinco anos.






De acordo com o Ministério da Saúde, somente no Brasil, a cada ano, o pneumococo responde por 1.500 casos de meningite, 20 mil hospitalizações por pneumonia e mais de três milhões de casos de otite média aguda. “Apesar da estabilidade atual da prevalência e incidência da DP, o número de casos sempre foi bastante elevado. Esse fato somente se modifica com a prevenção por meio de uma vacina eficaz, fato que já aconteceu em vários países do mundo”, informa Gilio.






Tendo em vista o risco que as doenças pneumocócicas causam, é imprescindível que os pais sigam as orientações médicas e estejam em dia com a proteção vacinal dos seus filhos, independente da frequência a creches ou escolas. Para o pediatra, todas as crianças devem receber regularmente as imunizações contra a DP.






Para garantir a mais ampla cobertura na imunização de crianças contra doenças pneumocócicas, uma importante aliada tem sido a Prevenar 13, também conhecida como vacina pneumocócica 13 valente (conjugada). Esta vacina é a primeira disponível no mercado a imunizar contra um dos tipos mais agressivos da bactéria pneumococo, o 19A, além de ser a única a abranger mais de 90% dos sorotipos atualmente associados à chamada resistência bacteriana.






Prevenar 13 é indicada a lactentes e crianças entre seis semanas e seis anos de idade (incompletos), na prevenção de doença pneumocócica invasiva, que inclui sepse e bacteremia (infecção da corrente sanguínea), meningite (inflamação da membrana que cobre o cérebro e a medula espinhal), pneumonia bacterêmica e empiema (acúmulo de pus na cavidade em torno dos pulmões), bem como para doença pneumocócica não invasiva, como pneumonia e otite média aguda.






Sobre a doença






A doença pneumocócica é complexa e conjuga um grupo de enfermidades causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae (S.pneumoniae), também conhecida como pneumococo. Há mais de 90 sorotipos (cepas) conhecidos de S.pneumoniae, porém apenas um pequeno subgrupo causa a maioria das doenças pneumocócicas em todo o mundo. O pneumococo pode colonizar o trato respiratório superior, causando vários tipos de doenças, inclusive doença pneumocócica invasiva (DPI), na qual as bactérias entram na corrente sanguínea ou em outros locais estéreis. Entre as DPIs incluem-se bacteremia/septicemia (infecções bacterianas do sangue) e meningite (inflamação da membrana que reveste a medula espinhal ou o cérebro).






A bactéria S. pneumoniae também pode se propagar pelo nariz e garganta até o trato respiratório inferior e ouvido, o que pode resultar em doenças pneumocócicas não invasivas, incluindo pneumonia e otite média (infecção do ouvido médio).


Por: Pfizer

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