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Qual é o papel do pai nos primeiros meses do bebê? Por Samantha Sileman

Esse período não é só seu. Veja como o pai também pode - e deve- participar.



É comum que, durante os primeiros meses do bebê em casa, o pai se sinta excluído da relação com o filho (e até com você). Muitos costumam dizer que a criança “só mama e dorme” e, assim, não encontram seu papel nessa rotina que parece tão exclusiva da mãe. Mas esse momento da vida do bebê não precisa ser encarado dessa forma.




Desejo depois dos filhos


O primeiro passo para mudar essa relação pode vir de você, que precisa dar mais liberdade para o seu companheiro participar da rotina da família - em vez de achar que tudo o que ele faz pela criança está errado. “Muitas mães deixam o pai de lado nesse momento. Mas elas precisam se dar conta de que eles também devem participar”, diz Rosângela Garbers, pediatra e neonatologista do Hospital Pequeno Príncipe e Maternidade N. Srª de Fátima. Ou seja, é importante que você se policie e deixe o pai do seu filho agir com mais liberdade, já que as crianças precisam ser expostas às diferentes maneiras de cuidar. “O bebê precisa entender qual é a figura paterna e qual é a materna”, afirma.






Abaixo, veja 10 sugestões para que os pais participem mais ativamente desses primeiros meses






1.A participação do pai precisa começar ainda antes do bebê nascer. Ele deve acompanhar você nas consultas do pré-natal, tirar suas dúvidas, conhecer o obstetra que fará o parto e, depois, o pediatra que vai cuidar do bebê.






2.O pai também pode assistir ao parto. Se for possível, cortar o cordão umbilical, dar o primeiro banho no bebê...E ele não deve se preocupar por não saber fazer nada disso; é possível aprender ainda mesmo na maternidade.






3.Tirar a licença-paternidade e aproveitar esses dias (geralmente, são cinco) para se dedicar exclusivamente ao bebê e a você.






4.Com o bebê em casa, o pai pode continuar se encarregando do banho, além de trocar as fraldas e também as roupas do bebê.






5.Acompanhar e incentivar a amamentação. Ele pode estar ao seu lado nesse momento e depois da mamada, e também pode segurar e ajudar o bebê a arrotar;






6.Acalentar o filho na hora de dormir e fazer massagem nos momentos em que o bebê sente cólica;






7.Ajudar nas tarefas gerais da casa. O pai pode providenciar o almoço (ou o jantar), não se esquecer de contas e se encarregar das compras, por exemplo;






8.Levantar a sua autoestima. No pós-parto, é normal que você se sinta mais sensível e incomodada com o seu próprio corpo, que ainda não voltou a ser o que era antes da gravidez. E não é apenas a variação hormonal que influencia nesse sentimento, mas também a própria alteração da rotina. Portanto, o pai deve estar mais atento e ajudar você a se sentir mais bonita novamente; não deixe, também, de reservar alguns momentos a sós - nem que seja para um breve passeio na padaria;






9.Aproveitar o sol da manhã para passear com o bebê (no colo, no sling ou de carrinho). Geralmente, as saídas são liberadas a partir de 1 mês, mas é indicado falar com o pediatra antes;






10.Conversar com o bebê, fazer brincadeiras para estimular a visão, audição e tato (brincar de esconder, por exemplo, é um excelente estímulo).






Fontes: Rosângela Garbers, pediatra e neonatologista do Hospital Pequeno Príncipe e Maternidade N. Srª de Fátima de Curitiba-PR e Julio Barbosa, obstetra do Hospital Santa Catarina de São Paulo-SP

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