Quando a distância aperta…futuro pai não está presente...Por: Samantha Sileman

Uma gravidez não é tarefa fácil. São os cuidados médicos a ter, são as alterações que o corpo sofre, são as hormonas que sem avisar tomam conta dos humores da mãe, são as limitações físicas próprias de quem está a gerar uma vida. É um estado de graça que


É um quadro bastante apreciado por todas as pessoas: uma futura mãe jovem a passear de mãos dadas com um não menos jovem futuro pai. A partilharem receios, a planearem o futuro do seu filho, a discutirem nomes. A gravidez é, de facto, uma bênção, e aproveitar estes momentos de plena tranquilidade uma dádiva. Mas muitas vezes nem tudo corre pelo melhor. A vida imposta pela sociedade exige que se trabalhe, e muito, e certas profissões levam a um distanciamento entre os progenitores. A distância física aperta a alma, e torna-se um pesado fardo para quem vai carregar durante 9 meses o bebé na barriga. O importante é ter muita calma. A ansiedade passa para o seu bebé, e em nada a ajuda. Faça um plano B!


Se não pode ter o futuro pai ao seu lado, a viver esta fase maravilhosa consigo, compense com o máximo de pessoas que puder


Conte com a família


O seu companheiro não está mas tem sempre a sua família e a dele. Tios e avós devem estar presentes nesta altura e dispostos a pequenos sacrifícios para a ajudarem. Afinal de contas, esta é apenas uma pequena preparação para a ajuda de que vai precisar quando o bebé nascer. Não é por acaso que se diz que “é precisa uma aldeia inteira para criar uma criança!” Pedir ajuda a amigos. O seu companheiro é o seu melhor amigo mas não é o único. Na ausência dele, tenha uma lista de pessoas com as quais possa contar. Os amigos são mesmo para estas ocasiões! Seja para falar, ou para a ajudar nas compras, não se iniba de lhes pedir auxílio. Não pense que tem de fazer tudo sozinha. Se não pode ter o futuro pai ao seu lado, a viver esta fase maravilhosa consigo, compense com o máximo de pessoas que puder.Não opte por amigos que na hora h desmarcam. A frase “No que puder ajudar, conta comigo”, é para ser levada à letra. Não perca tempo em tentativas sucessivas e infrutíferas de ajuda. Só vão servir para a fazer desmotivar e sentir ainda mais sozinha. Saiba com quem de facto pode contar.


Muitas pessoas vão querer estar lá para si e para o bebé. Se não podem dar-lhe uma boleia, talvez possam ajudá-la em casa. Uns amigos são mais dados a falar, a ouvi-la enquanto desabafa, e outros estão mais prontos para a acção. Querem uma lista enorme de tarefas que possam ir cumprindo religiosamente. Aproveite todos. Explique a sua situação e diga-lhes o que vai precisar. Não guarde para si o que precisa deles. Diga-lhes. Só assim vão arranjar a melhor forma para estarem junto a si neste momento.

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