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Ter ou não ter um animal de estimação Por: Samantha Sileman

Costuma dizer-se que quem não gosta de animais, não tem bom coração. E que os cães são os melhores amigos do homem… No entanto, na hora de decidir se existe lugar para um animal de estimação em sua casa, existem muitos factores a ponderar. Caso chegue à conclusão que não tem vida nem tempo para cuidar convenientemente do animal, fique a saber que existem alternativas, muito originais e que podem promover o contacto do seu filho com espécies raras que nunca poderiam habitar em vossa casa. Conheça-as!


A partir de certa idade, é natural que o seu filho lhe peça um animal de estimação. Acontece com quase todas as crianças em certa fase da sua infância. A leitora sente-se então dividida. Também gosta de animais mas tem pouco espaço em casa. Tem uma vida muito ocupada, sai de manhã e só volta muito tarde, o que implicaria que qualquer animal ficasse entregue a si mesmo. Ainda por cima, vive num andar, onde o espaço já é apertado e um animal só viria complicar a gestão diária.






Antes de decidir se vai satisfazer ou não o desejo do seu filho, pondere os prós e os contras. Não diga imediatamente que sim sem saber se pode mesmo assumir essa responsabilidade. Se a sua vida é mesmo muito ocupada, se não tem empregada doméstica e a sua casa fica isolada durante todo o dia e se acha que o animal não irá ter uma vivência muito feliz, pondere as hipóteses à sua disposição.






À primeira vista, é muito engraçado ter um amigo de estimação que até lhe aquece os pés nos dias de mais frio ou lhe faz companhia quando está a ler um livro ao fim-de-semana. No entanto, quando for de férias, tem com quem deixar o animal? Não será esse um impedimento para aquelas férias de três semanas com que sonha há anos? E o seu filho, terá maturidade suficiente para ajudar a dar de comer ao animal, dar-lhe banho ou ir consigo às vacinas ou ao veterinário para assumir a sua quota-parte de responsabilidade? Afinal, foi ele quem fez o pedido e será também ele o dono do amigo de quatro patas.






Quando a criança tem medo


Pode também dar-se o caso do seu filho ter medo de cães, não gostar de gatos ou nem sequer ser incentivado a conviver com animais. Se este for o caso, pode ajudar a criança a contrariar tal fobia. Leve-o a locais com animais e permita que, aos poucos, vá convivendo com várias espécies até que opte por uma que o agrade mais.






Comece por visitar as várias Quintas Pedagógicas espalhadas pelo país. Nestes locais, o seu filho terá um contacto próximo com vários animais, pode dar-lhes de comer e ajudar na sua higiene, desde que devidamente supervisionados.






Por exemplo, na Quinta Pedagógica de Braga, que se estende por dois hectares e meio, uma quinta tradicional minhota, recuperada e adaptada, recebe miúdos e graúdos com fins educativos e pedagógicos.






As crianças que a visitam têm oportunidade de conhecer aspectos da vida rural e as tradições dos nossos antepassados.


Mais a Norte, na Quinta Pedagógica do Seixo, o fim-de-semana é reservado a actividades para toda a família. Uma excelente oportunidade de contactar com várias espécies.






Em Lisboa, a sobejamente conhecida Quinta Pedagógica dos Olivais conta com visitas escolares ou individuais, proporciona um dia diferente e único a todas as crianças que têm a oportunidade de a visitar. “Observar, conhecer os hábitos e características dos diferentes animais, bem como acompanhar o crescimento das suas crias é uma experiência única de alegria e valorização pessoal como incentivo a uma maior consciencialização e responsabilidade ambiental. Na visita à Quinta, podem ser observados os seguintes animais: galináceos, ovinos, suínos, equídeos, bovinos, passeriformes, caprinos e anseriformes (gansos, patos reais, patos mudos e cisnes negros)”.




                                       

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