Assustador não? Mas o fato é que a mulher ou o homem infectado pela DST só descubra a existência do HPV quando já é tarde demais. O pior é que na maioria dos casos o HPV não apresenta sintomas clínicos, ou seja, você pode ser um portador do HPV sem saber e, assim, ajudar a alastrar o vírus, e algumas pessoas desenvolverão alterações que podem evoluir para cancro.
Prevenir-se e remediar
Por isso, você que está lendo este artigo é um privilegiado, pois tem a oportunidade de conhecer um pouco melhor este assunto tão sério que o HPV, vírus que possui mais de 200 variações diferentes que são responsáveis por aquelas horríveis verrugas nas genitálias, que ainda são consideradas lesões benignas, porém, existe o risco do HPV evoluir para o câncer do colo do útero, do qual se estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos verificados.
As opções de tratamento dependem do tipo e extensão das lesões causadas pelo HPV, podendo ser empregue um tratamento destrutivo ou excisional (destruição e/ou remoção das lesões), ou um tratamento à base de medicamentos imunomoduladores.
Vacina para HPV
No Brasil, a vacina contra HPV está disponível para as mulheres. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda liberar a aplicação da vacina contra a doença para mulheres com idades entre 26 e 40. Por enquanto, o único público que tem autorização sanitária no País para receber a imunização é o de jovens do sexo feminino, de 9 a 25 anos. As doses –são três, no total, para garantir a eficácia – só são oferecidas na rede privada de saúde, por preços salgados: as três doses ultrapassam mil reais.

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