A família tradicional, em que existe um pai, uma mãe e os filhos coabitando todos na mesma casa, dentro em breve será a excepção.
Assistimos ao aumento progressivo de famílias monoparentais e reconstruídas. Face a esta realidade, o papel materno pode estar reservado ao pai e vice-versa.
É sabido que os homens vivem a gravidez de um modo diferente das mulheres. As constantes mudanças que se vão operando no corpo feminino e o sentir dos movimentos do bebé, permitem que a mulher tenha um envolvimento mais íntimo com o bebé desde a concepção.
Para o homem, a vivência da paternidade só começa mais intensamente após o nascimento, já que esse é o momento em que o sonho se transforma em realidade e lhe é possível sentir o seu bebé.
Contudo, alguns pais começam desde cedo a participar activamente no projecto de maternidade. Vão assistir às consultas e às ecografias, pelo que estabelecem, precocemente laços profundos com o seu bebé e, após o nascimento, tenderão a ser mais participativos nas tarefas. Aliás, assistir a uma ecografia é um momento único para o pai, já que é nesse momento que ele consegue perceber, e até sentir, que existe um ser que se está a desenvolver dentro do ventre da mãe.
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