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Espinhas no bebê? Acne neonatal. Não se assuste...

Inflamações no rosto dos recém-nascidos, não são graves nem requerem tratamento
Acne não é exclusividade dos adolescentes e adultos; pode atingir também os bebês. Esse distúrbio aparece com mais freqüência durante a adolescência devido à atividade excessiva das glândulas sebáceas e à obstrução da abertura do folículo pilosebáceo – que dá origem aos cravos –, mas o problema também atinge mais de 30% dos recém-nascidos. A chamada “acne neonatal” é comum entre a terceira e a quarta semanas de vida da criança e pode durar até seis meses.


Esse tipo de acne surge em bebês com predisposição genética, após a liberação dos hormônios maternos durante a gestação, amamentação e período pós-parto. “A reação à transferência de hormônios da mãe para o bebê é natural; eles costumam permanecer no organismo da criança por aproximadamente seis meses. Provocam o surgimento de espinhas e pequenos cravos, porém não é aconselhável espremê-los, já que não são graves nem deixam cicatrizes”, explica Mario Grinblat, médico dermatologista do Hospital Albert Einstein.


As lesões formadas se caracterizam por cravos pretos ou brancos, espinhas avermelhadas e, em casos menos comuns, espinhas com pus. Com raras exceções, os pais não devem se preocupar, já que as acnes costumam desaparecer espontaneamente. O uso de óleos e pomadas para bebês não é recomendado; não são eficientes e podem até agravar o caso.


Outro problema que pode atingir as crianças é a acne infantil, que surge a partir do terceiro mês de vida. As lesões aparecem em maior quantidade e são mais persistentes que a acne neonatal. Elas também costumam desaparecer de modo gradativo em cerca de três anos. O surgimento dessa acne é similar ao dos jovens, já que ocorre devido ao entupimento do folículo (canal do pêlo) e conseqüente liberação do sebo produzido pelas glândulas sebáceas para a superfície da pele.


“Caso apareçam verdadeiras bolhas ou espinhas com pus em qualquer parte do corpo, deve haver um exame cuidadoso, já que elas podem ter sido causadas por herpes viral. Neste caso, é necessário tratamento”, afirma Grinblat. A recomendação é buscar um dermatologista caso os cravos não desapareçam sozinhos depois que o bebê passar dos seis meses. Medicamentos leves, com formulação própria para a pele da criança, podem resolver o problema.


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