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Mãe, compra? – Quando e como falar sobre dinheiro com as crianças

Mãe, compra um brinquedo? Pai, compra figurinha? Mãe, compra uma roupa nova? Será que os filhos pensam que os pais são uma fonte inesgotável de dinheiro? É preciso ensinar as crianças sobre o valor da moeda, sobre o consumismo, sobre como administrar ganhos e perdas financeiras. Mas qual será o momento ideal e o jeito certo para falar de dinheiro com os filhos?




Segundo Dora Ramos, profissional que atua no mercado contábil-administrativo há mais de vinte anos, este assunto é tratado de formas variadas pelas famílias, levando-se em consideração a forma como os pais foram criados, a classe social a qual pertencem e também as experiências ao longo da vida.






Como cada caso é um caso, acompanhe a seguir as orientações de Dora para que as suas crianças não levem prejuízo!






“Alguns acreditam que as crianças não devem ter contato com dinheiro, consumismo ou capitalismo. Outros até incentivam os filhos a pagar algumas compras como se fosse com o próprio dinheiro, buscando incentivar a autoconfiança e a independência. Já a maioria das famílias, ensina-os a poupar guardando as moedas em “cofrinhos”.






Um último exemplo que quero comentar é o de pais que usam o dinheiro como compensação por alguns atos positivos dos filhos como obediência e estudo, por exemplo. Essa é uma forma de eles entenderem que ganhar dinheiro nem sempre é fácil, porém, a compensação é uma das mais eficientes maneiras de estimular o consumismo por parte dos pequenos. Depois, não adianta reclamar que eles querem tudo quando vão com você ao shopping ou ao supermercado.






Para as crianças, os pais são uma fonte inesgotável de dinheiro, ficando difícil compreender quando não se pode ter algo. Além do mais, quando educados desta maneira, eles aprendem que devem gastar e comprar tudo o que podem, desenvolvendo a vontade de adquirir ainda mais verba para gastar. Fiquem atentos quanto a isso, pois, deixando de lado os fatores externos, as consequências podem permanecer quando eles crescem, tornando-se verdadeiros consumistas.






Já o segundo caso apresentado, pode até ser benéfico na educação financeira, mas deve ser usado com moderação. É bom para as crianças ter o incentivo dos pais para agir da mesma maneira que eles, pois se sentem importantes e orgulhosos com a confiança depositada. Caso eles já entendam como funciona essa relação de troca por mercadoria, deixe que ele pague ao balconista de vez quando.






Quando for utilizar o cartão ou cheque, explique à criança do que se trata. Diga que trabalhou, ganhou certa quantia e a colocou lá dentro, mas que cada vez que passa na “maquininha”, seu dinheiro vai acabando. Assim, eles entendem que não se trata de uma fórmula mágica, mas há uma limitação naquela ação.






Alguns anos depois, quando seu filho chegar na pré-adolescência, passe a incluí-lo no planejamento doméstico. Não se trata de um acompanhamento da conversa, apenas, mas de uma participação ativa nas decisões familiares, principalmente quando o assunto é economizar ou sugerir melhorias. Além de conscientizá-lo quanto aos gastos, traz mais confiança, incentiva o poder de decisão, a criatividade e a aceitação de pedidos negados quando for o caso”.




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