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Trabalho e filho...

A chegada dos filhos no auge da carreira, por volta dos 35 anos, pode fazer da vida da mulher uma verdadeira confusão. Afinal, o que fazer agora: parar de trabalhar e cuidar dos filhos, cumprir a licença maternidade e deixar que outra pessoa assuma seu lugar na empresa, deixar as crianças em casa e se dedicar integralmente ao emprego?




Nenhuma das alternativas está certa ou errada, você pode ficar tranqüila. O segredo está em achar uma fórmula que funcione para você e sua família. Mas como fazer isso?






Segundo a especialista em coaching para mulheres Elaine Martins, mãe de Thiago, Diego e Nicolas, o melhor a se fazer é encontrar um equilíbrio entre as diversas funções da mulher, seja em casa ou no mercado de trabalho. E esquecer que é uma supermulher, que dará conta de tudo perfeitamente.






Você terá que ter energia para se dedicar ao emprego, à casa e ao bebê que está chegando, sem esquecer de você mesma, do casamento, da família, dos amigos, da babá... Mas com o mesmo tempo disponível de antes.






E agora?






Se a geração anterior sabia que tinha que conciliar as duas atividades, a chamada “geração x” vê a carreira em primeiro lugar, o que acabou transformando o perfil das empresas. Segundo Elaine, muitas delas ainda não ajudam as profissionais a serem mães.






Atualmente, jornadas de trabalho com mais de 12 horas de duração, sem um intervalo para amamentação, por exemplo, são normais. “As mulheres do mercado corporativo não ficam nem cinco meses de licença maternidade. Existe uma forte pressão para que ela volte a trabalhar, com chefe ligando e perguntando coisas do trabalho durante o período. A mulher fica antenada o tempo todo, mesmo em casa”, comenta.






Muitas delas também enfrentam preconceito nas organizações, o que faz com que a mulher acabe se questionando sobre como conseguirá continuar competitiva, fazendo os cursos que a empresa exige, viajando a trabalho e participando de congressos com um bebê pequeno em casa.






A própria mulher tem que enfrentar uma mudança interna, já que ela trabalhou a vida toda, e agora se vê em casa, cuidando de um bebê. Para Elaine, “ela se afasta do trabalho e é um outro mundo”.






Esqueça a Mulher-Maravilha






Claro que não existe uma receita de bolo, uma tática perfeita para fazer com que tudo funcione bem, mas é importante que você reconheça suas fraquezas e peça ajuda.






Se você faz parte do grupo de supermulheres, que não dorme, não estuda, não faz nada e carrega a pedra da culpa, pare de se preocupar tanto com tudo. Para Elaine, estas situações estão desequilibradas, o que faz com que nem a carreira e nem a casa desta supermulher funcione bem.






Pensar no trabalho, enquanto está em casa, e se sentir culpada por deixar os filhos quando chega à empresa, é desgastante e deixa a mulher improdutiva em todos os lugares. Por isso, não se sinta a única responsável pela criança e procure deixar bem resolvido dentro de você que existem valores pessoais e profissionais que você pode compartilhar com seu companheiro, ou com alguém da sua família, durante a criação do pequeno
 

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