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Meu bebê...6 atitudes da mãe resolvida.


1. Mentalizar. Quando se trata de bebês, tudo é rápido e transitório. Sendo assim, os primeiros meses, marcados por cólicas, sono inconstante e dúvidas, logo acabam.

2. Não passar os dias de pijama e coque. Arrumar-se sempre, logo ao acordar. Pode parecer bobagem, mas rende energia e motivação.


3. Não se cobrar perfeição nem se comparar com outras mães. Cada mulher tem um jeito de criar os filhos (até sua mãe é diferente de você) e a experiência virá com o tempo. Faça o seu melhor!


4. Aceitar ajuda. Pedir ao marido para verificar de que o bebê precisa durante a madrugada ou permitir que sua mãe dê aquela geral na casa, além de evitar a sobrecarga, deixa as tarefas em dia e dá uma sensação de controle sobre a vida!


5. Manter o olho na carreira. Se o que a incomoda é ficar afastada do trabalho, não se desligue completamente. Mantenha contato com os colegas, conserve-se atualizada sobre sua área, leia livros que possam trazer mais bagagem. Quem sabe dá até para fazer um curso rápido ou online durante a licença.


6. Não abrir mão dos seus objetivos, mesmo que precise deixá-los na geladeira por um tempo. Adiar não é desistir nem fracassar. Pelo contrário, aproveite a pausa para planejar, elaborar e, depois, retomar seus sonhos, como aquele MBA.






Anular-se, não!


Foi ao ouvir as amigas comentarem animadas sobre os programas de fim de semana que a redatora publicitária Juliana Castellan, 24 anos, começou a perceber quanto sentia falta dos momentos que dedicava a si antes de ser mãe. Até a ida ao salão de cabeleireiro havia sido suspensa! Aos poucos, ela resolveu retomar o espaço dela na agenda, respeitando sempre o tempo e ritmo do filho, Henrique, 1 anos e 5 meses. “Não posso apenas decidir ir ao shopping ou mesmo tomar um banho mais demorado, sem preocupação, pois sei que ele precisará de mim. Brinco que meus horários, agora, são propriedade dele”, diz.






É nesse cenário que figura outra questão que divide a opinião das mães: pedir aquela forcinha – à mãe, sogra ou amiga mais chegada – é uma alternativa viável? De início, é preciso considerar, de verdade, as necessidades da criança. Os três primeiros meses são os mais críticos, pois exigem cuidados constantes, como as mamadas a intervalos curtos, que, muitas vezes, não podem ser passados adiante. No entanto, à medida que o bebê cresce, dá para delegar funções. E acredite: sem danos. Aliás, é importante para o bebê se acostumar com outros ambientes e outras pessoas. Ajuda na socialização lá na frente. “É claro que se deve ir testando a criança aos poucos, para que se adapte sem traumas. Nesse sentido, é fundamental que a mãe transmita segurança sobre sua decisão”, afirma Márcia.






Identificada a oportunidade – pegar um cinema com o marido, ir à manicure, comprar roupas –, procure praticar o desapego. O vínculo criado com o bebê é tão forte que pode ser difícil se desligar dele, ainda que seja por uma horinha. Também se prepare para domar a culpa (outra vez essa vilã) – por delegar a outra pessoa uma tarefa, que, no seu entendimento, deveria ser apenas sua – e pensamentos do tipo: “Ninguém pode cuidar de meu filho tão bem quanto eu”. “Inconscientemente, a mãe se coloca nessas ciladas, que, no final das contas, levam à desagradável sensação de que vivem só para atender aos chamados da criança”, avalia Ana Paula Mallet Lima, psicóloga da Casa de Saúde da Mulher, da Universidade Federal de São Paulo. Ao deparar com essas cobranças internas, lembre-se: não é porque virou mãe que você deve deixar de lado os outros papéis que exerce na vida. Dê espaço também para a esposa, a amiga, a mulher vaidosa...






A executiva de contas Fernanda Ciccarelli M. Chahestian, 31 anos, mãe de Gustavo, 2 meses, atesta que compensa. “Se não me convenço a buscar ajuda apenas para ganhar um tempo para mim, penso que, se estiver sobrecarregada ou insatisfeita, posso não cuidar dele como deveria”, diz. Boa tática, pois o que é bom para você reflete em benefícios para o bebê.






Alerta vermelho


Sentir-se angustiada e pensar que seria bom ter uma folguinha do expediente tão intenso de mãe é para lá de normal. No entanto, se esse tipo de emoção prevalece e chega a sufocar a alegria de estar com a criança, fique atenta. Pode ser indício de distúrbios psicológicos que ocorrem após a gestação, como o baby blues e a depressão pós-parto. O primeiro é bastante comum: acomete entre 70% e 85% das mulheres. Os sintomas mais frequentes são choro fácil, insegurança, apatia e irritabilidade. “É um quadro benigno que dura dias ou poucas semanas e pode ser resolvido com auxílio familiar e social adequados”, relata o psiquiatra César Ribeiro Fernandes. Já a depressão pós-parto apresenta um quadro mais complicado. “A mulher sente uma tristeza profunda, que pode vir acompanhada de desinteresse em cuidar da criança e crises de pânico. Há necessidade de tratamento médico, que inclui a administração de remédios”, diz a psiquiatra e psicoterapeuta Elisabeth Sene-Costa, coordenadora dos Grupos de Auto-Ajuda da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata). A orientação primordial é não negligenciar os sinais: nada de relacionar a insatisfação constante ao cansaço, por exemplo. Na dúvida, converse com um especialista.






Tudo vale a pena


As mães desta geração certamente são as que mais sentem falta da independência pré-baby. Afinal, estão acostumadas a trabalhar, estudar, viajar... Enfim, usufrem da liberdade de ser e fazer tudo o que desejam. A advogada Juliana Cajano, 31 anos, que o diga. Para ela, a licença-maternidade pareceu uma eternidade. Tanto que a retomada da carreira foi rápida: ela retornou ao escritório assim que Maria Clara, hoje com 1 ano, completou 3 meses. “Em casa, a rotina é muito repetitiva e estressante. Trabalhando a gente tem que lidar com pessoas e situações diferentes o tempo todo. Só me dei conta da importância disso quando tive de abrir mão”, pondera. Para os primeiros meses como mãe não ficarem marcados como uma experiência repleta de renúncias, avalie com antecedência as responsabilidades que terá que incluir no cotidiano e aquelas que ficarão em stand-by por um tempo. Isso facilita (e muito!) o processo de adaptação. Por outro lado, tente aceitar suas necessidades (“Preciso de uma hora de massagem!”) e desejos (“Quero passar uma semana em Nova York livre, leve e solta!”) sem se cobrar uma postura de supermãe. E procure relaxar para curtir as delícias de cuidar do seu pequeno, como aquele sorriso que faz com que você nem sequer se lembre de como era a vida sem ele.


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