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Olhinhos do bebê ...retinopatia.

Existe uma doença que não é muito conhecida pelos pais e precisa ser difundida: a retinopatia da prematuridade. Atinge principalmente os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascimento (os bebês nascidos antes de 36 semanas e com peso abaixo de 1600 gramas são os mais propensos).

A retinopatia da prematuridade é o crescimento desorganizado dos vasos sangüíneos que suprem a retina (camada mais interna do globo dos olhos) do bebê. Esses vasos podem sangrar e, em casos mais sérios, a retina pode descolar e ocasionar a perda da visão da criança.

Isso acontece mais nos bebês prematuros pela imaturidade desses vasos sanguíneos. Os vasos terminam de se formar até o final da gestação e nos prematuros não estão totalmente formados. Mesmo crescendo após o nascimento prematuro, podem crescer de modo desarranjado, ocasionando a retinopatia.

Outro fator que pode ocasionar a doença é o uso irracional de oxigênio no berçário. As Unidades de Terapia Intensiva não podem abrir mão do uso do oxigênio para salvar vidas ou para não deixar seqüelas cerebrais, mas o nível de oxigênio usado pelos médicos é mais baixo do que antigamente, sem que isso cause dano ao bebê ou aumente a possibilidade de retinopatia.

A incidência dessa doença aumentou devido à tecnologia avançada da medicina que permite a sobrevida de bebês cada vez menores. Atinge meninos e meninas de maneira igual, um terço dos bebês com peso inferior a 1500 gramas e mais de 80% dos bebês com peso inferior a 1000 gramas.

Fique atenta, mamãe - O não encaminhamento precoce dos pediatras e a falta de preparo de alguns oftalmologistas para diagnosticar e tratar a retinopatia pode ser a causa de grande quantidade de crianças cegas. A retinopatia da prematuridade é uma das maiores causas de cegueira no Brasil.

A retinopatia que se encontra nos dois primeiros estágios regride espontaneamente. O primeiro exame deve ser realizado entre a quarta e sexta semana de vida do bebê e ser acompanhado até que os vasos se formem totalmente ou até a regressão total da doença.

Se a criança apresenta a doença no estágio 3 é necessário um tratamento com laser ou crioterapia, que paralisam a progressão da doença. A partir do quarto estágio uma cirurgia é recomendada, mas a probabilidade de baixa visão e cegueira é maior.

Os bebês que tiveram a regressão espontânea e mesmo os prematuros devem fazer acompanhamento anual ou aos retornos recomendados pelo oftalmologista, pois há riscos de outros problemas como estrabismo, diferenças de grau entre os olhos, necessitando muitas vezes de óculos.

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