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CÓLICAS

Quando nada acalma o bebê e não há motivo aparente para o choro como fome, frio, calor, dor, fralda suja, pode ser cólica. É muito comum os bebês sofrerem com cólicas nos primeiros meses de vida, em geral se iniciam nas três primeiras semanas de vida e desaparecem aos quatro meses de vida. Normalmente ocorrem sempre nos mesmos horários e raramente afeta bebês com mais de seis meses.


Quando o bebê está com cólicas apresenta choro forte, inquietude, enruga a testa, apresenta colaração avermelhada, faz caretas, se contorce encolhendo as perninhas até a barriga e o abdômen apresenta-se distendido (quando associado a gases).


As cólicas podem acontecer por vários motivos, tais como:


• Todo o organismo do bebê passa por um processo de adaptação ao mundo externo ao útero, principalmente o sistema digestivo que é imaturo. O movimento peristáltico do intestino do bebê não é coordenado o suficiente e também precisa de um tempo para amadurecer e se coordenar;


• Espasmos do cólon;


• O bebê pode sofrer de alergia a proteína do leite materno ou ao leite artificial;


• Técnicas incorretas de amamentação. É importante o bebê estar bem posicionado no seio da mãe ou no bico da mamadeira. Numa posição incorreta durante a amamentação o bebê pode engolir ar e esse ar excedente pode causar gases e em conseqüência cólicas;


• Temperamento do bebê. Alguns bebês são mais sensíveis a qualquer mudança na rotina e manifestam essa dificuldade em se adaptar através das cólicas;


• Ansiedade dos pais, ambiente familiar tenso, excesso de barulho e problemas na dinâmica familiar são alguns fatores que contribuem para episódios de cólicas.


Alguns médicos acreditam que o cardápio da mãe pode interferir no aparecimento das cólicas, enquanto outros não vêem fundamento nisso. Se a mãe observou que algum alimento que ingeriu provocou cólicas no bebê o ideal é que o alimento seja suspenso até a fase das cólicas passarem.


Geralmente os alimentos que mais causam essa sensibilidade a cólicas são l aticínios derivados ao leite de vaca, cafeína, chocolate, refrigerantes, alimentos condimentados, pepino, pimentão, couve-flor, brócolis, leguminosas, melão, frutas silvestres e leite de vaca.


O que fazer para evitar e minimizar as cólicas:


• É importante para evitar cólicas o bebê abocanhar toda a aréola do seio evitando a entrada de ar . Se o bebê se alimenta com leite artificial o bico da mamadeira não deve ter um orifício grande demais para não facilitar a entrada de ar;


• Para evitar as cólicas, após a amamentação posicione o bebê mais verticalmente e espere-o arrotar depois de cada mamada. Se estiver amamentando no seio, faça-o arrotar também, entre um seio e outro. Amamente num local tranqüilo livre de ruídos e barulhos para evitar a dispersão do bebê;


• Na hora do choro com cólicas, os pais devem procurar acalmar o bebê. Os pais precisam estar calmos, pois o estresse deles associado ao do bebê pode contribuir para piorar o problema. É importante ter paciência e tentar procurar uma posição que agrade mais ao bebê. Alguns bebês se acalmam se você os coloca no colo e anda com eles. Outros preferem a segurança de serem enrolados em um cobertor, já outros preferem ficar descobertos para facilitar a livre movimentação. Tente descobrir o que mais acalma o seu bebê;


• Alguns bebês reagem tranqüilamente à música calma e tranqüilizante. Já outro bebês reagem melhor a um ambiente mais tranqüilo, sem ruídos e uma iluminação fraca. Tente criar um clima mais harmônico e aconchegante;


• Massagens como Shantala costumam ser grandes aliados para evitar ou minimizar episódios de cólicas, pois os movimentos abdominais favorecem o peristaltismo. Esfregue suas mãos para aquecê-las e massageie o abdômen do bebê no sentido horário lentamente. Outro movimento, com as suas mãos espalmadas passe-as no abdômen verticalmente em direção ao púbis do bebê. Repita cada movimento pelo menos cinco vezes. De forma preventiva, você pode fazer esses movimentos a cada troca de fraldas por exemplo;


• A ginástica de esticar e encolher as perninhas, como o pedalar favorece a eliminação dos gases. Com o bebê deitado de barriga para cima, movimente lentamente suas pernas, como se ele estivesse pedalando. Esse movimento pode ser realizado diariamente de forma preventiva e minimizadora em crises de cólicas;


• Coloque uma bolsa térmica ou uma fralda aquecida sobre a barriga do bebê. Verifique se a temperatura da água na bolsa está muito alta, para não correr o risco de queimar o bebê. Se optar pela bolsa não coloque diretamente sobre o abdômen, use uma toalha entre o abdômen e a bolsa térmica;


• Deite a criança apoiando o estômago dela ao longo do seu braço, com o rosto do bebê apoiado na mão ou coloque-a sobre o seu abdômen se você estiver deitado. Essas posições ajudam a pressionar o abdômen e minimizar as cólicas. Como os homens têm a temperatura do corpo um pouco mais elevada que as mulheres pode ser que as cólicas se resolvam mais rápido quando o bebê é colocado na barriga ou no antebraço do papai ou quando é o papai que faz as massagens;


• Em último caso, os pais podem recorrer aos medicamentos fitoterápicos, aos antiespasmódicos. A popular funchicória pode até fazer o bebê parar de chorar, mas é porque a atenção dele foi desviada para uma sensação nova no paladar adocicado, causando um efeito placebo. Nunca use nenhuma medicação e fitoterápicos sem orientação do pediatra.


Nunca ofereça chá ao bebê que é amamentado exclusivamente no seio, alguns médicos acreditam que como o chá é um elemento diferente no organismo, aumente a crise de cólicas.
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