Todos os pais reconhecem que os seus filhos deveriam comer mais refeições de peixe. Todavia, este delicioso alimento é muitas vezes recebido com desagrado por parte dos mais pequenitos.
Não é raro ouvirmos os pais, nas consultas de pediatria, dizerem que as crianças não gostam de peixe, que o cospem, que fazem birras e que não conseguem que o comam, tendo de substituir a refeição por outro alimento. A verdade é que os pais, cansados depois de um dia de trabalho, não têm paciência e tempo para uma "luta" com as crianças na hora da refeição e preferem oferecer à criança algo que lhe agrade, de modo a passarem uma refeição em paz. Contudo, segundo os especialistas os benefícios de Ómega-3 que o pescado pode fornecer, bem merecem um sacrifício dos pais para que os seus filhos passem a ter mais refeições de peixe. Para melhor conhecer estes benefícios, entrevistámos Isabel Tato, investigadora especialista em Inovação e Saúde e membro da Fileira do Pescado.
Segundo os especialistas os benefícios de Ómega-3 que o pescado pode fornecer, bem merecem um sacrifício dos pais para que os seus filhos passem a ter mais refeições de peixe.
Como sabe, a maioria das crianças recusa sistematicamente o peixe. Na sua opinião, como deveria ser feita a introdução deste alimento na dieta do bebé?
Os pediatras aconselham que o peixe seja introduzido na dieta da criança durante o seu primeiro ano de vida. Mas o mais importante é os pais estarem sensibilizados para a importância do peixe na dieta dos seus filhos. Os primeiros alimentos que se dão às crianças são sempre recusados, não só pela textura como pelo sabor. No entanto, em geral os pais não desistem de dar as sopas, as carnes, a fruta, enfimo que eles consideramimportante. Domesmomodo deverão insistir no consumo de peixe. Poderá ser apresentado de uma maneira apelativa, assim como experimentar várias espécies e cozinhadas de diferentes modos. Se isso acontecer, não há dúvida que as crianças vão habituar-se naturalmente a consumir o peixe. Reforço mais uma vez, a importância dos pais não desistirem, tal como fazem com os outros alimentos. Além disso, nos dias de hoje os pais têm a vida mais facilitada, visto que se existem várias formas de se comprar o peixe: as conservas de peixe como opção prática e rápida e um produto natural sem corantes nem conservantes; os congelados que apresentam diferentes formatos, desde lombos, filetes,medalhões, e que por serem congelados do ponto de vista nutricional tem as mesmas características nutricionais que o peixe fresco. O mesmo acontece com os peixes de aquacultura que são peixes seguros, sem contaminações de metais pesados e com um valor nutricional elevado assim como o peixe seco – bacalhau que confere as mesmas propriedades nutricionais.
Este delicioso alimento é muitas vezes recebido com desagrado por parte dos mais pequenitos.
Quais os benefícios que este alimento tem na dieta infantil?
O peixe é uma fonte rica e natural de proteínas, iodo e de ácido gordo ómega-3 que tem muita importância no desenvolvimento cognitivo das crianças, pois ajuda ao desenvolvimento do cérebro das crianças melhorando o seu desempenho escolar e protegendo-as contras algumas inflamações, numa fase em que as funções cognitivas se encontram mais debilitadas e fragilizadas. Como também é rico em cálcio, fósforo, zinco, fortalece os dentes, os ossos e o correcto funcionamento dos músculos. O facto de ser um alimento rico em vitamina D facilita o transporte destes sais minerais para todas estas partes do corpo. Por outro lado o peixe, actua na prevenção de algumas doenças, nomeadamente a obesidade, diabetes, colesterol em excesso, tensão arterial alta, etc. Por fim, não queria deixar de salientar a importante fonte de vitaminas tanto do complexo B, que dão energia e aumentam a resistência a doenças e ao cansaço intelectual, como vitamina A que é essencial para uma boa visão. O peixe, mesmo o mais gordo, tem menor quantidade de gordura e, consequentemente, menos calorias do que as carnes vermelhas, para além de que a sua textura macia permite ainda que seja facilmente mastigado, o que ajuda no processo digestivo e evita transtornos como a azia, amá digestão ou a sonolência após a refeição.
Os pediatras aconselham que o peixe seja introduzido na dieta da criança durante o seu primeiro ano de vida
Quando uma criança recusa o peixe, que outros alimentos podem substituí-lo no que respeita à absorção de ómega-3?
Existem outras fontes naturais que não são tão ricas em ómega 3, nomeadamente o óleo de linhaça e as nozes.
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