A gravidez envolve sempre alguma turbulência emocional. O aproximar do final da gravidez pode despertar alguma ansiedade associada ao parto, à forma como irá decorrer e ao momento em que verá e tocará o seu bebé pela primeira vez.
Algumas mulheres começam a temer o parto a partir do momento em que descobrem que estão grávidas. Outras começam a sentir sinais de ansiedade a partir do sexto mês de gravidez. Sintomas como palpitações, tonturas, medo intenso, pesadelos, queixas físicas e dificuldades de concentração apontam para a existência da ansiedade associada ao parto.
A importância dos sonhos
É muito comum as futuras mães terem sonhos referentes ao parto, ao bebé, às alterações do seu corpo e às expectativas em relação a si mesma e ao bebé. O sonho tem uma função fundamental nestes casos, pois oferece a oportunidade de enfrentar antecipadamente a tensão do parto, numa tentativa de dominá-la.
Quando a ansiedade é excessiva podem surgir consequências negativas, como a possibilidade de um parto prematuro ou tardio, bebés com baixo peso, maior probabilidade de cesariana, menor probabilidade de um parto tranquilo e aumento da probabilidade de uma depressão pós-parto. Paralelamente, a forma como o parto é vivido pode influenciar a relação entre a mãe e o bebé.
O excesso de ansiedade associada ao parto tem quase sempre uma causa específica. Existem mulheres que estiveram expostas a situações extremamente violentas, como violações, abortos espontâneos, abortos provocados que geraram culpabilidade, infertilidade, partos anteriores com complicações, contacto com histórias de partos complicados, entre outras.
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