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Adoção: aumenta a busca por irmãos..

Pesquisa brasileira mostra, também, que cresceu a preferência por crianças com problemas de saúde e que não sejam brancas. Confira outros destaques do estudo



Uma pesquisa brasileira recém-divulgada mostra importantes mudanças no perfil de quem deseja adotar. Os dados, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional de São Paulo-CEJAI, indicam um aumento na aceitação de irmãos, por crianças ou adolescentes que tenham algum tipo de problema de saúde e também pelos que não sejam brancos.






Para você ter uma ideia da mudança, 36% de mais de 2 mil pessoas na fila de adoção em 2008 disseram aceitar só crianças brancas; em 2005, esse índice era de 49%. Outro número importante é que 32% se declara indiferente quanto à cor, o que acontecia com apenas 21% dos pretendentes em 2005.






Confira, abaixo, outros destaques da pesquisa.






Aceitação de irmãos


Em 2005, 25% dos pretendentes aceitavam adotar mais de uma criança; em 2008, esse número passou para 32%. O índice representa uma boa notícia para as mais de 4 mil crianças que esperam ser adotadas, já que menos de 30% não tem irmãos, apenas, de acordo com o Cadastro Nacional de Adoção.






Crianças mais velhas


A maioria ainda prefere crianças de até 5 anos de idade, mas a distribuição em cada faixa etária apresentou algumas mudanças. Além de diminuir a busca por bebês de até 6 meses (que foi de 16% em 2005 para 9,5% em 2008) e também na faixa etária de 7 meses a 1 ano (que foi de 27% para 17% durante o mesmo período), cresceu o número de pretendentes para crianças de 1 a 2 anos. Hoje, essa é a faixa mais procurada, com índice de 22,35% .






Saúde física, mental e psicológica


Em relação a crianças com problemas de saúde, a disponibilidade para adoção aumenta aos poucos, principalmente nos casos considerados tratáveis. Em 2005, 40% dos pretendentes afirmou que adotariam uma criança com problemas psicológicos leves; em 2008, esse índice foi de 50%.






Menino ou menina?


As preferências em relação ao sexo da criança ou adolescente tiveram pouca alteração durante o período analisado. Em 2005, 32% preferia meninas; em 2008, esse número baixou para 29%. Apenas 9% declarou, em 2008, que gostaria de adotar apenas meninos.


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