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A chegada de um bebê




A chegada de um bebê traz mudanças na vida de todo mundo. Porém, cada um tem o seu tempo para lidar com elas









Enjoos, desejos, inchaços nos seios, uns quilinhos a mais e uma barriga que cresce a cada semana. O que acontece com as mulheres durante a gestação não é um mito para ninguém, principalmente para elas.






Evidentemente, gravidez é um assunto bem feminino, afinal, são elas que passam os nove meses com os bebês nas barrigas e têm seus corpos transformados. Porém, a atenção para estas pequenas e adoráveis criaturas também são compartilhadas com uma outra pessoa: o pai. “É sua criança ali dentro daquela barriga, que cresce. Cada família é de um jeito e cada pai tem que achar maneiras de ser dono da gravidez também.”, diz Renato Kaufmann, pai de Lúcia e autor do livro Diário de Um Grávido.






Segundo a psicóloga Lídia Aratangy, mãe de Cláudia, Sílvia, Ucha e Sérgio, a ideia de ser pai assusta mesmo e, na nossa cultura, ainda é difícil para os homens demonstrar suas fragilidades e incertezas. “Haja capa de Superman para esconder todo o resto!”, diz Lídia. “Cada caso é diferente. São muitas as pressões possíveis, como por exemplo, ser mais responsável, ser (ainda) mais participante. Se a gente demonstra ou não acho que não dá pra generalizar. Eu grito.”, afirma Renato.






A transição de homem para pai é um processo cheio de emoções. E foi pensando nisso, que listamos cinco motivos para você entender melhor o que acontece com os grávidos durante a gestação e os primeiros dias de vida do novo membro da família.






1) Eles também ficam felizes






A notícia de que serão pais também traz felicidade aos homens. Porém, depois da novidade, vêm os medos e as preocupações. “O começo foi difícil. Um misto de alegria e terror.”, conta Renato.






Eles sabem que terão que ser pais diferentes dos que tiveram. “Medo da responsabilidade, de mudanças da companheira, de não corresponder às expectativas dela são exemplos das pressões que pesam nos ombros deles.”, confirma Lídia.






2) Construindo um ninho






Assim como as grávidas, os grávidos também passam pelo processo de nidificação, ou seja, criar um ninho. Em geral, as mamães compram as miudezas – como as roupinhas e enfeitinhos – e os pais, os cadeirões e berços. “Eu contribuí com bastante coisa, muitas delas descobri depois. O impulso de comprar nessa fase é horroroso!”, comenta Renato. Mas, isso não é uma regra. “É como se houvesse uma divisão implícita: ele é responsável pelo hardware e ela pelo software.”, diz Lídia.






3) Sim, ele está ouvindo






“Você passa a ouvir bebês chorando a quarteirões de distância e tem sobressaltos, até ter certeza de que não é o seu.”, constatou Renato. Segundo a psicóloga, na base do cérebro humano existe uma estrutura responsável por selecionar os estímulos que serão levados à nossa consciência. Renato contou que a babá eletrônica foi dispensada depois do primeiro mês de vida da Lúcia. “Esta estrutura aprende a identificar, em cada momento, quais os estímulos que merecem ser iluminados. Após o nascimento do bebê, ouvir o choro se torna fundamental.”, falou Lídia.






4) Criando laços






As mães possuem uma conexão física com os filhos e, por conta disso, fica mais fácil construir um vínculo sentimental com eles. Mesmo que os pais não estejam fisicamente conectados com o bebê, eles estão sendo preparados para este laço de amor intenso. “A conexão física não é só durante a gravidez, mas depois pela amamentação. É uma vantagem injusta.”, argumentou Renato, que ressaltou a importância das horas do banho, do arroto, do colo, a hora de dormir e da mamadeira. E ainda complementou: ”Se isso serve de consolo, os pais sabem que o amor da criança por eles não têm interesses lácteos!”.






5) Sincronia entre pai e bebê






As mulheres já se sentem mães após o resultado positivo do exame de gravidez. Já os homens, se sentem pais aos poucos. “Eu cresci junto com a barriga. Um pai em gestação, que nasceu junto com o bebê!”, revelou Renato.






Para que a sincronia entre os pais e os bebês cresça, é preciso que as mães deem uma chance a eles. Lídia recomenda que elas não atrapalhem e só ajudem se forem solicitadas. E apenas nisso. “O homem aprende a ser pai com o pai que ele teve e com os filhos que tem. Nunca com a mulher.”

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