O melhor a fazer é não encanar muito com o problema. O controle noturno da bexiga pode ser mais difícil do que se imagina, dependendo do organismo da criança. Por exemplo, se ela tiver o sono muito pesado, o corpo pode não ter aprendido ainda a despertar a tempo por causa da vontade de fazer xixi.
Procure não dar bronca nem fazer brincadeirinhas que constranjam seu filho na frente dos outros, depois de um episódio de xixi na cama. É bem provável que ele se sinta mal o suficiente, e o ideal mesmo é mantê-lo de fralda à noite, até você perceber que a fralda permanece seca quando ele acorda, de manhã.
Assim que ele estiver amanhecendo com a fralda seca mais de metade do tempo (por exemplo, quatro ou cinco noites numa semana), diga que vai fazer uma experiência de deixá-lo sem a fralda para dormir.
Tente reduzir a quantidade de líquido que ele bebe antes de ir para a cama, e, antes de você ir dormir, leve-o para fazer um último xixi, mesmo que ele vá "meio dormindo".
Para evitar prejuízos, forre o colchão com um plástico. Se ele usar uma caminha para crianças, é provável que um lado do colchão já seja impermeável. Ou então você pode procurar em lojas de materiais médicos um lençol de plástico para proteger o colchão.
Se o xixi na cama acontecer, troque a roupa dele com calma, e diga que não há problema, que vocês vão tentar de novo na noite seguinte.
Caso os acidentes virem uma constante, depois de vocês tentarem por cerca de duas semanas, diga a ele, de um modo direto e tranquilo, que vocês vão dar um tempo e voltar a usar a fralda para dormir, e que dali a alguns meses farão uma nova tentativa.
Quase 50% das crianças fazem xixi na cama aos 3 anos de idade. Os especialistas consideram normal que os acidentes noturnos aconteçam até os 6 anos (isso mesmo, 6 anos!). Com 6 anos, 12% das crianças ainda deixam escapar o xixi à noite. Por isso existem tamanhos maiores de fralda, especiais para esses casos.
A dificuldade de controlar a bexiga à noite também é hereditária. Pergunte aos avós da criança como você era na idade dela.
Vá monitorando a situação junto com o pediatra, mencionando o assunto nas consultas de rotina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário