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Obesidade pode atrapalhar a gravidez?


Não são uns quilinhos extras que afetarão a saúde reprodutiva de uma mulher, mas um grande excesso de peso contribui, e muito, para uma dificuldade em engravidar. Isso se torna assustador quando se tem o dado de que 30% das mulheres em idade fértil são obesas.

A quantidade elevada de gordura é prejuízo para o corpo de uma forma geral e isso inclui os ovários. O acúmulo de gordura altera todo o processo de produção de hormônios, essenciais para um ótimo desenvolvimento dos óvulos e fertilidade.
Para sermos mais claros, um dos hormônios afetados pela obesidade é a insulina, que pode levar à Síndrome do Ovário Policístico. Esse problema está associado a ciclos menstruais irregulares, anovulação (diminuição ou parada da ovulação) e níveis elevados de hormônios, diminuindo, dessa forma, as chances de gestação.
Outro hormônio prejudicado pelo excesso de gordura é o estrógeno, fundamental para regular a ovulação. O tecido adiposo leva a uma maior produção desse hormônio. Além disso, o estrógeno é responsável pela liberação do hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH), essenciais para o desenvolvimento de óvulos.

Se já é difícil engravidar, manter e desenvolver a saúde da gestação é mais complicado. Diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, abortos e partos prematuros não são raros. Os bebês podem nascer demasiadamente grandes e com maior gordura corporal. A mamãe pode ter maiores complicações no parto, como hemorragias e infecções.
Os médicos são unânimes em dizer que perder o excesso de peso antes de engravidar é vital. A perda de peso, seja induzida pela cirurgia ou por uma alimentação saudável com exercícios físicos, pode propiciar as condições necessárias não somente à concepção e à gestação. Ocorrerá a normalização dos ciclos menstruais, anteriormente irregulares, desaparecerão os cistos ovarianos, estabelecendo-se o ciclo hormonal e a ovulação.
Lembre-se, mamãe ou futura mamãe, para manter-se com o peso ideal é recomendável sempre procurar um especialista seja nutricionista, endocrinologista ou educador físico. 
Fonte Guia do bebê

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