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Probióticos Criança pode?

Todo mundo que sofre com o intestino preguiçoso já deve ter ouvido falar sobre os benefícios dos probióticos, que são aquelas “bactérias do bem” capazes de beneficiar o organismo humano desde que ingeridos regularmente e em quantidades adequadas.
Estes micro-organismos vivos – que já existem dentro do corpo humano, inclusive no leite materno –,têm sido cada vez mais empregados na alimentação para contribuir para a saúde e o equilíbrio da flora intestinal. E, sim, eles podem ser consumidos por crianças saudáveis a partir dos quatro anos de idade!


“Além de existirem diversos estudos científicos que comprovam a segurança dos probióticos e seus diferentes benefícios específicos, não existe relato de problemas no consumo por crianças”, esclarece o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Entre os tipos de probióticos mais comuns, estudados e indicados pela comunidade médica para o consumo são os do gênero bifidobacterium e lactobacillus, encontrados em produtos como leites fermentados e iogurtes.


Para ser considerado um probiótico, o micro-organismo deve apresentar as seguintes características:


- ser comprovadamente seguro (testados adequadamente em laboratório);


- estar em quantidades suficientes, na forma de células vivas, antes da ingestão;


- exercer benefício clinicamente comprovado;


- permanecer vivo e estável no produto até o prazo final de validade;


- sobreviver à ação dos ácidos gástricos e sais biliares e chegar vivo e ativo ao seu sítio de atuação no organismo;


- combater micro-organismos patogênicos, ou seja, produzir substâncias úteis para o nosso organismo e, ao mesmo tempo, outras contra as bactérias nocivas, invasoras.


Qual a quantidade ideal?


Para observar os efeitos benéficos dessas bactérias boas, o consumo deve ser regular.


“Os estudos científicos existentes são realizados, em geral, com uma ou duas doses diárias de 100ml de iogurte probiótico. Mais do que isso, os efeitos são potencializados e, menos do que isso, os efeitos benéficos podem não ser notados” explica Dr. Mauro. “Como a colonização da flora intestinal infantil é semelhante à do adulto, não existe diferença de dosagem”, ele diz.


No caso de intestino preguiçoso em crianças, os alimentos com probióticos do tipo bifidobactérias podem ser uma medida anterior à medicação, de acordo com o doutor Fisberg


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