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Gravidez depois dos 35...Por Samantha Sileman

Risco de síndrome de Down aumenta após os 40
A decisão de adiar a gravidez precisa ser bem ponderada. Especialmente se o objetivo for deixá-la para depois dos 40 anos. “Até os 35, não existe uma grande dificuldade. Mas, ao se aproximar dos 40 anos, o organismo feminino começa a liberar óvulos de pior qualidade”, alerta Júlio Barbosa. Com o correr do tempo, o maior receio talvez seja a possibilidade de gerar um feto com anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down.






“Aos 40, a possibilidade de alterações cromossômicas passa a ser de aproximadamente 1 em 60. O risco de gerar um filho com síndrome de Down é de 1%. Por volta dos 45, as estatísticas chegam a 4%, ou seja, um filho a cada 25 nascimentos”, revela Eduardo Motta.






Sem contar que a idade do pai, se avançada, também poderá contribuir para esse quadro. “Até bem pouco tempo atrás, nada era provado em relação ao papel masculino nas alterações cromossômicas. Mas, atualmente, já se sabe que homens mais velhos produzem espermatozóides ruins, que podem formar bebês com problemas”, alerta o médico João Ricardo Auler.






Nem mesmo a gravidez por meio de reprodução assistida garante 100% que o feto não terá anomalias. O teste de diagnóstico pré-implantacional realizado no embrião, chamado de DPI ou PGD, embora muito eficiente, ainda tem custo muito elevado e não é realizado rotineiramente em todas as clínicas.






Os valores variam em função do número de embriões analisados e da quantidade de anomalias procuradas, mas podem passar de R$ 20 mil. Como o tratamento de fertilização assistida em si já não é uma bagatela, esse adicional pode se tornar inviável para muitos casais.






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